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Vale das Cruzes - Visconde de Mauá

  • Foto do escritor: almaviajeira
    almaviajeira
  • 17 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de dez. de 2018

Mas conhecido por nós, como o vale dos Gnomos!


E ai galera, pra quem não sabe, em Visconde de Mauá existe o Vale das Cruzes.

Você vai encontrar esse paraíso ao passar por Visconde de Mauá, e pegar destino para Maringá, o Vale das Cruzes se encontra entre as duas vilas.

É só observar as entradas à esquerda, que vai ter uma placa conforme a imagem abaixo.



Entrada do Vale das Cruzes.

Lembrando que nessa viagem não ficamos em um camping, acampamos no quintal da tia de uma amiga.

Lá foi o ''camping'' mais raiz que estivemos na vida, não tinha banheiro, mas havia uma tenda com fogareiro à gás, grelha, cadeiras, pratos, copos e talheres.


Usar o mato como banheiro, foi uma experiência bem ''wild'' pra nós, e olha que nós fizemos apenas o nº1, e achamos terrível por ser tantas vezes e algumas de madrugada no frio congelante, pois estávamos ao lado de uma cachoeira.

Apesar de tudo, é uma experiência que deve ser feita pelo menos uma vez.





1º dia: Chegamos, montamos a barraca e descobrimos que havíamos esquecido a lona de plástico, apesar da nossa barraca ter coluna d'água de 1.000mm e lona acoplada, sempre optamos por levar a lona, mas nesse fim de semana esquecemos (BAD).

Estávamos em um grupo de 6 pessoas, felizes e animados jogando UNO quando de repente começou a cair um chuvão daqueles, parecido com um dilúvio e todos foram pra sua devida barraca.

Apesar de tedioso, é bem gostoso ouvir o barulho da chuva, o ruim que ela durou 7 horas e foi bem forte durante todo esse tempo.

Então, cê lembra que esquecemos a lona? Pois é, a lona da barraca não aguentou e começou a chover dentro dela, no desespero e com medo de que nossas coisas molhassem a Aline lembrou-se de ter visto uma lona quando estava montado o slackline e decidiu sair na chuva mesmo. Ela mal saiu e já estava toda molhada, puxou novamente os specks e cordas. Ao chegar na lona que estava no chão percebeu que ela estava presa, então foi até a "cozinha" e pegou uma faca, cortou as cordas e conseguiu trazer para colocar na barraca. Foi nossa salvação, parou de chover dentro da barraca! Em compensação a Aline passou a noite toda tremendo por conta da chuva gelada que tomou. No dia seguinte ficamos sabendo que a lona era para cobrir as madeiras para lenha. Sim, fizemos essa merda. Também descobrimos que todo mundo passou sufoco nessa primeira noite. Mas todos nós sabemos que esses perrengues sempre viram histórias maravilhosas! kkk


2º dia: Acordamos bem cedo e pegamos uma trilha que nos levou (acredite ou não) para uma parte do Parque Nacional do Itatiaia. Lá havia uma pequena cachoeira, onde ficamos por pouco tempo, pois ainda queríamos passear em Maringá. Por incrível que pareça no Vale das Cruzes existe uma outra trilha que nos leva até Maringá em no máximo 40 minutos. Foi nossa primeira vez em Maringá e ficamos encantadas com o charme dessa pequena vila. Pra você que nunca foi, também irá amar.




Lá você encontra além de restaurantes, lojinhas de artesanato e de doces caseiros e queijos. E ainda consegue atravessar uma pequena ponte em cima do cachoeira e chegar a Maringá - MG, onde também encontra um centrinho gastronômico e artesanal.

Nós optamos por comer um pastel maravilhoso e misto quente na Parada do Pastel, recomendamos não só pela qualidade,mas também pelo preço. O dia terminou com um banho no chuveiro da casa da tia... e claro, jogando UNO.


Cachoeira Parque Nacional Itatiaia

3º dia: A tia Claudine decidiu nos apresentar uma cachoeira desconhecida, que não se encontra em nenhum site. Infelizmente o caminho é muito difícil para ser explicado, mas os deixarei informados que fica no Vale da Grama. A trilha é longa, porém leve, com caminhos retos e poucas subidas. Chegar até esse local pareceu para nós como atravessar um portal. A paisagem lá de cima é deslumbrante, da pra ver muita coisa, o cheiro do mato, as flores e até a terra no chão encanta. E quando chegamos a cachoeira foi como se fôssemos desbravadores de um caminho ainda desconhecido. E agora junto com a tia Claudine, guardamos esse paraíso na memória.


Cachoeira da Grama

Essa foi a viagem que deu início as minhas férias de 2018, a melhor férias da minha vida(Aline) !!!

 
 
 

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