top of page

Pedra da Mina (via Paiolinho)

  • Foto do escritor: almaviajeira
    almaviajeira
  • 15 de mai. de 2019
  • 4 min de leitura

Esse post é a continuação sobre nossa viagem a Passa Quatro...


Havíamos separado o segundo dia na cidade para fazer a trilha da Pedra da Mina (bate e volta), apesar de ser possível, o tempo é apertado por questões de segurança, e pra não precisar trilhar escurecendo.


Estávamos no centro de Passa Quatro e por não termos carro contratamos a Patrícia, ela realiza serviços de transfer até as trilhas da cidade.


Ela nos buscou as 5:30 da manhã e no caminho pegou o guia que havíamos contratado, William. Fizemos um longo caminho de carro até a Fazenda Paiolinho, onde daria início a nossa trilha.


Segue mapa abaixo, centro de Passa Quatro até a Fazenda Serra Fina, onde a trilha tem início.





Nos despedimos da Paty e ficamos de avisar o horário para retorno depois ( a trilha possui sinal de celular em algumas partes, é só ficar atento que você consegue fazer ligações e entrar na internet).



Após essa placa, passamos por duas porteiras bem simples e demos continuidade por dentro da mata, após uns 30 minutos chegamos numa cachoeira (1º ponto de água), aproveitem e encham as garrafinhas.



Água Cristalina

Continuamos a trilha, por vezes passamos em caminhos bem fechados, com capim bem alto. É importante prestar bastante atenção, para não dar de cara com nenhum animal silvestre e se assustar.


Para chegar a Pedra da Mina é necessário subir e descer primeiro dois morros, que são: Morro do Deus me Livre e Morro do Enganador, só após que finalmente você subirá a Pedra da Mina.


Começamos o desnível do Deus me livre e já sabíamos que a caminhada seria cruel, por contar com muitas partes íngremes.



Morro do Deus me Livre...bem longe ainda

Após ultrapassarmos o desnível do morro e subir um pouco mais, chegamos a uma clareira que é utilizada para camping, decidimos parar pra comer e se hidratar. Ficamos apenas por cerca de 15 minutos, pois tínhamos a previsão de chegada ao cume da Pedra da Mina para 12:30h.



Logo após essa área, você verá a sua esquerda o último ponto de água, por não existir muitos pontos pra captação, aconselhamos vocês a levarem pelo menos duas garrafinhas de 700ml por pessoa. Nós levamos pouca água e acabamos sentindo muita sede.


Apesar do tempo apertado para chegar ao nosso destino, a subida do Deus me Livre é muito cansativa e por vezes acabamos parando um pouco, mas tentando não perder o ritmo. E o William nos ajudou muito nisso, tentando sempre nos motivar até nos momentos em que estávamos mais exaustas.







Estávamos com apenas uma mochila sendo revezada entre nós duas, porém ela estava bem pesada, o que nos atrapalhou em trechos mais íngremes. O final do Deus me Livre, possui pontos de subida em pedras e bem inclinado, o que foi bastante cansativo.








A chegada ao cume do Deus me Livre foi emocionante, não estávamos acreditando que conseguiríamos, e ainda por cima queríamos chegar no tempo limite a Pedra da Mina.



Cume do Deus me Livre

Após chegar ao cume do Deus me Livre, começamos a descida para chegar a base do Enganador. Nesse momento já estávamos com pouca água e tivemos que economizar, a subida do enganador também passa por trechos bem fechados. Logo no início encontramos dois trilheiros (Ana Claudia e Daniel) que haviam perdido o GPS durante o Vale do Ruah (eles estavam fazendo a travessia, porém não conseguiram terminar) e decidiram voltar porque não sabiam o caminho após o Pico dos Três Estados. O William mostrou a eles o caminho que havíamos feito, para que eles conseguissem chegar ao final do Paiolinho.


Chegamos em mais um clareira que serve como área de camping, essa é maior e mais fresca, por conta da quantidade de árvores fechando a mata.



Morro do Enganador




Continuamos a subida, que também tem trechos íngremes, porém é mais leve que o Deus me Livre e conseguimos chegar ao cume.







Lá de cima já foi possível avistar a Pedra da Mina, descemos novamente, pra poder ter acesso ao vale pra iniciar a subida. Nesse momento nossas bocas já estavam secas, foi quando o William lembrou que talvez pudesse ter poças d'água na base da Pedra da Mina, isso nos deixou um pouco mais animadas.



Pedra da Mina ao fundo

Ao chegar logo no início da base, haviam pequenas poças, o que nos obrigou a deitar no chão e beber direto delas ( isso foi uma experiência nova e diferente pra nós duas). Mas foi o que nos deu gás pra continuar a subida e alcançar o cume da Pedra da Mina às 11:37h, antes do previsto, que era entre 12:00h e 12:30h. Conseguimos chegar ao cume gastando 5:30h de trilha.


Foi uma sensação única atingir o 4º maior pico do Brasil, e foi gratificante, visto o tamanho do esforço que ele traz.

Livro do Pico



Ao fundo o Morro do Avião





Ficamos 30 minutos lá em cima e já começamos a descida, acabamos bebendo novamente a água da poça e depois o William dividiu conosco a água dele, até chegar em um ponto de água.


Como havia dito anteriormente, é bom prestar bastante atenção pelo caminho, na descida do Deus me Livre, encontramos um filhote de jararaca, mas ela se escondeu pelo capim e conseguimos dar continuidade. Acabamos por alcançar a Ana e o Daniel, e eles terminaram a trilha conosco.


Chegamos a Fazenda Serra Fina às 16:30h em ponto.


>> Contatos:


Guia William Peres: (035) 91352330

Transfer Patrícia: (035) 91337585



Gravamos nossa trilha no Wikiloc, dá uma conferida lá: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/pedra-da-mina-via-paiolinho-35585883


 
 
 

Comments


© 2018 por ALMA VIAJEIRA. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • b-facebook
  • Twitter Round
  • Instagram Black Round
bottom of page